Pelas Romarias de Portugal!

Viana do Castelo

Os foguetes assinalam, de forma pontual, a saída para as ruas do tradicional Cortejo.

Viana do Castelo fica com as ruas preenchidas de milhares de pessoas, que querem assistir ao cortejo desta romaria, da Sra. d'Agonia.

O mês de agosto, entre os dias 14 e 22, não passa despercebido com exposições, cortejos, desfiles, concertos, procissões.

É durante a realização da Romaria da Senhora d’Agonia que se concentra um maior número de trajes, trazendo o passado ao presente.



Traje de

Lavradeira

Traje de

Mordoma

Traje de

Noiva

Traje de

Meia Senhora

Traje de Dó

Traje de Domingar

Traje de Trabalho


As danças e cantares de Viana são marcadas por quadras que falam de amor, de namoro, da realidade do trabalho nos campos. A música que embala o passo de vira no Alto Minho é marcada pelo ritmo do acordeão e das concertinas. Acompanha o som estridente do cavaquinho – um pequeno instrumento de quatro cordas, que é o humilde antepassado do famoso ukulele do Hawai e do cavaquinho brasileiro.

Os instrumentos mencionados acompanham as músicas como, "A cana verde no mar", "A saia da Carolina", "As sete mulheres do Minho", "Meninas vamos ao Vira", entre outras. Transportam consigo as memórias de muitas gerações.





Braga

As Festas das Cruzes são, entre as festas populares minhotas, uma das mais famosas e mais conhecidas. É a primeira grande romaria do Norte, um misto de animação, luz, cor, devoção, tradição e alegria.

De 29 de abril a 3 de maio, são as ruas preenchidas de pessoas vindas de todos os lugares. Barcelos enche-se de alegria no ar, as danças e os cantares que o caracterizam constituem hoje um cartaz turístico e cultural admirável. A alegria do homem e da mulher minhota, transposta para as danças tradicionais uma beleza inigualável. Não pode faltar alegria de quem canta e de quem vive a tradição musical.

As músicas como , a rusga de S.Vicente, os Sinos da Sé de Braga, o Pregão da Sardinheira, entre outros, fazem parte da tradição de Braga.

Não existe música sem acompanhamento e, são diversos os instrumentos que fazem acompanhar quem canta.




Foi na oficina que Domingos Machado começou a fabricar os seus primeiros instrumentos com o seu pai. Com rigor técnico, Machado trabalhava horas por dia para produzir e vender cavaquinhos e violas braguesas em feiras. Com o passar dos anos, Machado foi colecionando os inúmeros instrumentos que passavam pela oficina. Cada viola possui sua história. As Violas Braguesas e a Viola Amarantina, com dois corações, do Minho, são violas típicas portuguesas.








Cavaquinho

Viola Braguesa

Viola Amarantina

Como em todas as cidades, nos trajes de Braga são notórias as cores, as linhas e os pormenores. O Traje de Capotilha ou Romeira, tem sido aquele que melhor caracteriza Braga, apesar de não ser o único. As mulheres solteiras utilizam romeiras ou capotilhas vermelhas, já as viúvas ou comprometidas, utilizam a azul. Na cabeça usam um lenço, de cambraia ou tule e seda. O traje da Ribeira é caracterizado pelo cochiné, que deriva do francês “cache-nez”, um lenço de merino franjado.

Traje masculino vermelho

e azul

O Traje de Capotilha

ou Romeira

O traje da Ribeira

Vila Real

A Romaria de Nossa Senhora da Piedade é uma romaria que surgiu no século dezoito (XVIII), no Santuário de Nossa Senhora da Piedade, Sanfins do Douro, concelho de Alijó, distrito de Vila Real. Esta romaria dura 5 dias, tem inicio na primeira quinta-feira de agosto e termina na segunda terça-feira do mês de agosto.

São dias de muita música e animação. Os grupos de folclore Etnográfico de Danças e Cantares “O Cantaréu”, Rancho Folclórico de São Domingos de Gravelos são alguns dos que marcam presença nesta romaria. Cantam e dançam musicas como "Adeus, ó Vale de Gouvinhas", "Ai, lá se vai o Conde Ninho", "Ai minha mãe mandou-me à fonte", entre outras. O único instrumento melódico que hoje se ouve nas rusgas e romarias do distrito de Vila Real , é a concertina.



Concertina

Região: Trás-os-Montes e Alto Douro (Trás-os-Montes)

Traje do casal

Aveiro

De 9 a 12 de janeiro, o bairro da Beira-Mar acolhe as tradicionais Festas em Honra de São Gonçalinho. Promovida pela Mordomia de São Gonçalinho, a iniciativa conta com um programa diversificado. Aveiro enche-se de cores e tradição. "A água do rio leva", "Ao correr da queda de água", "Eu fui p’ra aqui convidado" são algumas das canções que fazem parte da tradição.

Para acompanhar as músicas, utilizam a bandola, o alaúde, o cavalete da Viola de Amor e um conjunto de cordofones (Violino de Greffuhle, Viola de Amor, Violino de tamanho de ¼).



Alaúde

Violino de

tamanho de ¼

Bandola

Violino de Greffuhle

Viola de Amor

Os diversos trajes típicos de Aveiro refletem as profissões desempenhadas neste território.

Viseu

Na Feira de São Mateus, as pessoas reúnem-se para aproveitar o tempo em família, ir aos concertos e ainda fazer compras. É um dos eventos mais esperados pelos viseenses.

A febre da Feira de São Mateus começa muito antes de a festa abrir as portas: todos os anos, a partir de janeiro, os cartazes alusivos à feira são espalhados pela cidade. Durante mais de um mês, de 10 de agosto a 21 de setembro ,o típico aroma a algodão doce ou pipocas, invade a cidade de Viseu.

Nas exibições públicas de música, dança e trajes procura-se representar as tradições de uma determinada localidade ou região.

Os ranchos folclóricos da região, bem como os grupos de cantares e de Zés-Pereiras, têm assumido a missão de divulgar as danças, cantares e trajes das terras de Dão Lafões. As danças de roda das Beiras, são das mais conhecidas da região, chamadas de "Rancho à Moda de Viseu".

Os grupos de cantares e de Zés-Pereiras, são responsáveis pelas músicas como "Marcha Contradança", Erva Cidreira", "Vamos brincar ao entrudo", entre outras.

A Capucha

Dos diversos trajes que existem, destaca-se a "Capucha" que eram destinadas, especialmente para os domingos e dias de festa.

Usa-se na serra do Caramulo e em parte dos concelhos de Viseu, Vouzela, Vila Nova de Paiva, Moimenta da Beira, Castro Daire e em alguns pontos de Trás-os-Montes.

Utilizavam para levar cereais, hortaliças ou quaisquer outros objetos, transportar crianças ao colo, entre outras coisas.

Os instrumentos tradicionais desta zona são instrumentos que facilmente são levados para o campo e para o pastoreio, como a flauta travessa ou o pífaro, os muito portáteis instrumentos de tuna como bandolins, cavaquinhos e violas, e os tambores.

flauta travessal

Pífaro

Cavaquinho

Bandolins

Tambores

Leiria

O Santuário do Senhor Jesus dos Milagres, na Diocese de Leiria-Fátima, acolhe a sua tradicional romaria, a romaria do Senhor Jesus dos Milagres, nos dias 16 até 19 de setembro.

Este santuário foi construído em memória de um milagre aqui ocorrido em 1728. A lenda diz que o Senhor Jesus terá respondido ao apelo de um paralítico. Ao ficar curado, colocou um painel invocando o milagre, o qual atraiu a atenção de outros devotos que começaram a frequentar o local. Com as esmolas, construiu-se a igreja e à sua volta formou-se a povoação de Milagres.

Traje domingueiro

De muitas músicas tradicionais a "Farra Minhota, Oh minha rosinha", "Chapéu preto", são das mais cantadas. Acompanhadas por belos instrumentos como :

Guitarra;

Cântaro com abano

Flauta de Pan

Clarinete

Gaita de Foles

Santarém

No âmbito das comemorações do Feriado Municipal que se celebra a 19 de Março (Dia de S. José – patrono dos carpinteiros e dos artífices), a Câmara Municipal de Santarém promove as Festas de S. José, que decorrem de 15 a 19 de março, com o objetivo de vivificar as tradições da Terra.

As danças e cantares ribatejanas da região do Bairro são particularmente enriquecidas de pormenores artísticos, repousadas, elegantes e harmoniosas. Os trajes das mulheres são de cores variadas.

Quanto ao traje do homem o mais importante é o de "Cerimónia" ou "Domingueiro", totalmente preto e constituído por calças de cós alto e polaina, com bolsos direitos, colete preto, camisa branca de peitilho e sapatos de salto de prateleira.

Durante a semana, eram usadas roupas de cortes mais simples e tecidos mais baratos

Um dos ritmos que os identifica é o carimbó, muito apreciado pelos artistas . Na cidade há muitos mestres e grupos de carimbó que fazem Santarém ser lembrada também através dessas músicas. Os elementos da orquestra estão distribuídos pelos seguintes instrumentos:

Bandolins

flautim

Acordeões

Portalegre

As Festas em Honra do Senhor Jesus da Piedade decorrem entre os dias 16 e 25 de setembro. A abertura acontece no dia 20 de setembro, com a chegada da Procissão dos Pendões ao Parque da Piedade, altura em que se acende a iluminação da feira e do Santuário.

De momento, os trajes são representados pelo Grupo Folclórico e Cultural da Boavista, para que não caiam em esquecimento. Como o grupo possui um vasto leque de trajes, apresenta-se os mais significativos.



Trajo de Alagoa

Trajo de Alegrete

Trajo de Noiva da

Cidade de Portalegre

Trajo de Lavrador

Os grupos também fazem recolha de instrumentos e tem vindo a adquirir alguns, ao longo do tempo. Como por exemplo:

O grande objectivo do Grupo Folclórico e Cultural da Boavista é recolher,

preservar e defender a tradição das gentes do Norte Alentejano. Este grupo apresenta um vasto reportório de músicas e letras, entre elas estão "Boda da Maria" e a "Moreninha Viraste",

Lisboa

É durante o mês de julho que decorrem, ano após ano, as Festas de Lisboa que seguem a tradição das festas populares na rua com muita música e sardinha assada comida a pingar no pão para comemorar o santo padroeiro de Lisboa, o Santo António. Apesar de toda a cidade estar em festa, é nos bairros mais carismáticos e históricos de Lisboa – Alfama, Bairro Alto, Bica, Castelo e Mouraria – que a animação se vive de forma impar.

Alfama é uma aldeia da costa, a cerca de 100 quilómetros de Lisboa, onde ainda hoje é possível ver mulheres de idade nos seus trajes tradicionais. A Varina e o Varino são as figuras típicas de Lisboa.

Dizem eles que a canção de Lisboa está viva e recomenda-se. Entre muitas estão:

  • Moro em Lisboa – Madredeus.
  • Lisboa que amanhece – Sérgio Godinho.
  • Loucos de Lisboa – Ala dos Namorados.
  • Cheira a Lisboa – Amália Rodrigues.
  • Lisboa, não sejas francesa – Amália Rodrigues.
  • Lisboa, menina e moça – Carlos do Carmo.

É comum ouvirem-se os aerofones, como :

Flautas de cana

Gaitas-de-foles

Castanholas

Adufes

Évora

A Feira de São João, em Évora, é uma festa popular que se celebra, todos os anos, no Rossio de São Brás. Há mais de 500 anos que esta feira se realiza em Évora e é quase obrigatório que qualquer eborense a visite, pelo menos, uma vez por ano (há quem vá todos os dias).

A música também contribuía para o entusiasmo dos visitantes, marcando sempre presença as Filarmónicas Civis e as Bandas Militares dos Regimentos. E não podemos esquecer o fogo de artifício.

As músicas que se escutam são "A neve já está bem perto"; "Adeus, malvas", "Ainda trago um gosto a trigo", entre outras.

O "Cante" também é uma tradição vocal polifónica no Baixo Alentejo.

Traje da Ceifeira: A roupa das ceifeiras era constituída por dois fatos: roupas do campo e roupas de portas.

Traje do Pastor: era composto por calças, camisa, capote, safões e pelico, por causa do frio.

Pandeireta

Pandeiro

Tamboril

O cante alentejano é Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO desde 2014, mas há uma tradição musical pautada por estes instrumentos musicais.

Setúbal

Label Design

A Feira de Sant’Iago, realizada anualmente no Parque Sant’Iago, nas Manteigadas, durante a última semana de julho e a primeira de agosto, assume-se como uma das maiores e mais importantes festas populares a sul do país. Cada edição é preenchida por espetáculos musicais e animações de rua para todos os públicos.

São diversas as músicas que fazem recordar Setúbal, letras estas que transbordam alegria de quem as escuta. São músicas que retratam o que se vive nesta cidade. As músicas "Rio Azul" e "Os Massacotes" de Mario Regalado são bastante conhecidas de quem vive em Setúbal e não passam despercebidas a quem visita a cidade.

Descarregador de Peixe

  • O traje do descarregador de peixe é composto por umas calças curtas e um casaco de cotim, veste ainda uma camisa de riscado.
  • Na cabeça usa o seu principal instrumento de trabalho , um chapéu metálico de forma circular, com aba larga e profunda, sobre o qual transporta as canastras de pescado.
  • Para proteger a cabeça da rigidez do metal, utiliza um lenço que amarra na nuca.
  • Anda descalço, pois a atividade assim o obriga.

Ilha dos Açores

As festividades em honra do Divino Espírito Santo celebram-se um pouco por todo o arquipélago, acontecendo, por norma, sete semanas após a Páscoa. Ligadas a este culto estão as pequenas, coloridas e originais capelinhas espalhadas pela Ilha Terceira – os Impérios.

À volta dos Impérios desenvolvem-se durante vários dias as festividades do Espírito Santo, imbuídas de um ideal caritativo e compostas por um conjunto de cerimónias religiosas e profanas: a “coroação” do Imperador Menino, o desfile de cortejos e o bodo de pão e de carne.

As festas em honra do Divino Espírito Santo são uma realidade profundamente ligada à alma açoriana, sendo consideradas as festividades religiosas mais características de toda a etnologia insular e ocorrem de 2 a 31 de maio.

CANÇÃO AO ESPÍRITO SANTO

"Ó senhor imperador"

Traje de duas Saias (Ilha de São Jorge)

Vestuário dos Terceirenses